Meditações é um dos textos clássicos do estoicismo — e juntamente com as obras de Sêneca e Epicteto —, constituem o núcleo do pensamento estoico no período helênico.
Esse livro, diferente de outras obras, não foi escrito para a publicação. Trata-se do diário de Marco Aurélio (121-180 d.C), imperador de Roma de 161 até sua morte. A trajetória de Marco Aurélio foi, talvez, um dos períodos mais singulares da história humana, onde sabedoria e poder andaram de mãos dadas.
A obra é formada pelas reflexões do imperador, quando as circunstâncias da vida atribulada da corte lhe permitiam uma pausa para dedicar-se ao pensamento. Em suas reflexões, ele sintetiza e desenvolve os principais pontos da escola estoica, sempre os vinculando a sua própria vida. Trata-se, portanto, de um texto intimista que nem por isso perde sua potência e atualidade para o leitor contemporâneo.
Marco Aurélio foi um ser humano: nasceu, viveu, errou e aprendeu a lidar com a vida pela via da sabedoria. Isso já é motivo suficiente para deixar a recomendação a todos, quer se interessem ou não por filosofia. Acredito que todos podem aprender algo de bom para suas próprias vidas ao entrarem em contato com essas meditações.
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